Política
‘Quanto pior melhor: o ódio dos contrariados em Timon’
“Uma CPI sem provas, só para difamar e espalhar mentiras contra gestores e ex-gestores nas redes sociais. Cadê o relatório final? Cadê as provas?”. A fala do vereador Jair Mayner, no plenário da Câmara Municipal de Timon, Maranhão, caiu como uma bomba na política local.
Foram 180 dias de suposta investigação na CPI da Covid. Sequer, ouviram o que os vereadores de oposição diziam (alardeando na imprensa e redes sociais) que era o principal suspeito, ex-prefeito Luciano Leitoa.
Primeiro foram 90 dias de CPI, depois prorrogado por mais 90, como reza o Regimento Interno da Câmara Municipal de Timon. Quase todos os dias divulgavam notas em blogs dizendo que em Timon teriam ladrões do dinheiro da Covid. Não pediram, sequer, uma quebra de sigilo bancário, fiscal ou telefônico. Marcaram para o último dia o depoimento do ex-prefeito Luciano Leitoa.
O ex-prefeito compareceu a Câmara para o que seria o seu depoimento. “O circo estava armado. Dos integrantes da CPI, só dois estavam presentes (Neto Peças e Juarez Morais). Alegaram que o sistema de som apresentou problema de última hora. Esqueceram de combinar com os outros integrantes da CPI que, sequer, compareceram a Câmara. Será que eles sabiam que o som iria apresentar problema? Por qual motivo não avisaram ao ex-prefeito para ele não dá viagem perdida?”.
Não ouviram o ex-prefeito Luciano, nem fizeram um relatório dentro do prazo legal autorizado pelo Regimento Interno da Câmara: 180 dias.
CIRCO DE HORROR
O vereador Ullisses Waquim (filho da ex-prefeita Socorro Waquim) era o presidente da CPI da Covid. Passou o ano de 2021 protagonizando “presepadas” dignas de envergonhar um parlamento que preza pelo desenvolvimento de Timon.
Pulou muro de escola que estava com o portão aberto, numa tentativa de jogar o “pepino” criado pela própria mãe que construiu a escola apenas para 4 alunos, sem realizar um estudo de demanda (clique aqui e leia mais sobre o assunto).
Usou a CPI para tentar destruir reputações de políticos que não são aliados da família Waquim.
Protagonizou o engessamento do município, fazendo com que a LOA (Lei de Orçamento Anual) fosse rejeitada e, com isso, Timon não pode fazer previsão de gastos para o ano de 2022 (clique aqui e leia mais sobre o assunto).
Não deixou que o município contratasse um empréstimo para aplicar no desenvolvimento do município.
Por último, Ullisses Waquim foi ao Mercado da Formosa incitar os feirantes e declarar que é contra urbanização e humanização do local. A obra foi um pedido dos próprios feirantes que trabalhavam ao relento, disputando espaço com os carros, no meio da rua.
As façanhas do filho da professora Socorro Waquim foram seguidas pela bancada de vereadores que fazem oposição a gestão municipal.
Por tudo isso, além da pandemia, Timon deverá viver dias difíceis em 2022, sem ter como programar, inclusive, orçamento para investir no desenvolvimento do município. Até mesmo reajuste salarial não tem como ser programado.
Hoje Timon é o único município do Brasil que fecha o ano sem um orçamento previsto para ser aplicado no ano de 2022.
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