Sejus inicia aulas de alfabetização na Penitenciária de Teresina

A Secretaria de Justiça, em parceria com a Secretaria de Educação, deu início a um projeto de alfabetização na Penitenciária Prof. José Ribamar Leite, a antiga Casa de Custódia de Teresina. Trinta reeducandos terão a oportunidade de participar da primeira turma deste programa de alfabetização.

Além da unidade penal de Teresina, a Sejus possui mais 10 turmas de alfabetização em unidades penais de todo o Estado. Entre as ofertas educacionais oferecidas no sistema prisional estão preparatórios para exames nacionais, como o Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), além de ensino fundamental, ensino médio e projetos de incentivo à leitura.

A gerente de educação prisional da Sejus, Virginia Freitas, destacou a importância da educação no processo de ressocialização dos internos: “Cada sala de aula aberta é uma oportunidade para transformar pessoas, e no processo de ressocialização, a educação não pode ficar de fora. Aqui nós atenderemos duas turmas, em que 30 internos terão a oportunidade de serem alfabetizados. A cada processo concluído, será dada a oportunidade a outro que seja identificado como não alfabetizado. E essa é a nossa meta. Agradecemos aos nossos parceiros, dentre eles, a Seduc.”

O policial penal Arimatea Filho, gerente da unidade penal, ressaltou a importância deste programa ao afirmar: “Hoje foi um dia especial na Penitenciária José Ribamar Leite e um grande dia para a Secretaria de Justiça. Estamos fazendo a aula inaugural da turma de alfabetização. Estamos conseguindo dar oportunidade de educar e alfabetizar 30 internos que entraram no sistema sem saber ler e escrever e agora dentro do sistema estão tendo essa oportunidade de aprendizado e sair uma pessoa melhor.”

De acordo com a Lei de Execuções Penais (LEP), a cada 12 horas de estudo, um dia é remido da pena da pessoa privada de liberdade. A iniciativa busca promover a reinserção social por meio da educação, oferecendo uma segunda chance para os reeducandos.

Fonte: Ascom/Repórter: Ramiro Pena