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Secretaria das Mulheres lançará Campanha Agosto Lilás em celebração aos 17 anos da Lei Maria da Penha

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Nessa terça-feira, 01, às 9h, a Secretaria de Estado das Mulheres (Sempi) promoverá a abertura do Agosto Lilás no Auditório Esperança Garcia, sede do órgão. O Agosto Lilás é um mês dedicado à proteção e conscientização sobre a violência contra a mulher no Brasil. No Piauí, a rede de atendimento integrada realizará ações para enfrentar esse grave problema.

“Durante o mês de agosto, intensificaremos parcerias e atividades voltadas para o enfrentamento das diversas formas de violência contra as mulheres, incluindo a física, psicológica, moral, patrimonial e outras previstas na Lei Maria da Penha. Também abordaremos as violências institucional e política”, destacou a secretária de Estado das Mulheres, Zenaide Lustosa.

O lançamento do Agosto Lilás contará com a formalização de um termo de cooperação entre o Estado e o Instituto Avon para o projeto Acolhe Piauí. Esse acordo tem o objetivo de oferecer abrigo temporário, por até 15 dias, para mulheres que estejam em situação de violência em uma rede de hotéis cadastrada.

Em seguida, será realizada uma formação para a rede de atendimento à mulher, com o objetivo de orientar os profissionais sobre os procedimentos do abrigo provisório. “O projeto Acolhe é uma ferramenta fruto da parceria que estamos fazendo com o Instituto Avon. É um mecanismo para dar suporte às mulheres que precisam de acolhimento, que sofrem violência e não têm para onde ir. O Instituto Avon estará aqui para qualificar o pessoal da rede que faz o atendimento e o enfrentamento à violência”, explicou Zenaide.

A diretora executiva do Instituto Avon, Daniela Grelin, ressaltou que garantir direitos fundamentais para todas as brasileiras é uma tarefa árdua que exige o engajamento de toda a sociedade, especialmente no combate à violência de gênero. “Ao unirmos esforços com redes públicas de apoio e proteção à população feminina, colaboramos com a melhoria e ampliação dos serviços de atendimento e acolhimento a mulheres em situação de risco, para que elas possam buscar ajuda de forma mais segura e eficiente”, destacou.

O acesso ao abrigo provisório será realizado por meio da central de atendimento “Ei, mermã, não se cale” – 0800 000 1673, e todas as instituições de proteção às mulheres, como a Defensoria Pública, juizados, delegacias, centros de referência e centros especializados de Assistência Social (Creas), poderão encaminhar mulheres para a Sempi.

Esse abrigo provisório foi criado para acolher mulheres que não podem retornar para casa no mesmo dia ou por um período de tempo, mas também não desejam ir para a Casa Abrigo, que oferece um acolhimento permanente.

“Um dos fatores que fazem as mulheres permanecerem em relações violentas é o medo de sair de casa e deixar seus filhos para trás. Com o abrigo provisório, elas poderão levar seus filhos para o local e, enquanto estiverem abrigadas, receberão assistência com medidas protetivas, apoio da rede social e encaminhamentos para o acesso a outras políticas públicas. A partir do momento em que elas recebem a medida protetiva, outro serviço da rede as acompanhará: a Patrulha Maria da Penha, que monitora as medidas protetivas e também o agressor, garantindo a segurança e a possibilidade de retomarem suas vidas sociais”, ressaltou Ana Cleide Nascimento, diretora de Enfrentamento à Violência contra a Mulher da Sempi.

Fonte: Ascom/Repórter: Cássia Sousa

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