Timon pode deixar de receber R$ 70 mil na área de Assistência Social

Por uma perseguição política que demonstra falta de compromisso por parte da presidência da câmara municipal com a população, a cidade de Timon pode deixar de receber neste ano  70 mil reais em investimentos na área de Assistência Social.  

ENTENDA

O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) possui um modelo de gestão participativa, permitindo a captação de recursos nas três esferas de governo. O repasse de R$70 mil é do Cofinanciamento Estadual e um dos critérios para que a cidade receba é que exista uma lei municipal que regulamente a Política de Assistência Social, onde se inclui comprovação orçamentária e prestação de contas. 

Acontece que a Prefeitura de Timon comprimiu seu papel: elaborou o Projeto de Lei e enviou, dentro do prazo, à câmara de vereadores para aprovação. Mas, como se sabe, o atual presidente da câmara faz oposição à prefeita Dinair Veloso e, na tentativa de prejudica-la, tem protelado a votação, fazendo com que o município perca o prazo perante a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social.

Reiteradas vezes, os vereadores de base da prefeita têm cobrado a aprovação da Lei, mas o presidente da câmara se mantém relutante.

VERDADEIRA PREJUDICADA É A POPULAÇÃO

Com isso, a verdadeira prejudicada acaba sendo, na verdade, a população, uma vez que o recurso que o município pode deixar de receber seria investido em medidas socioeducativas (R$36 mil) e em benefícios eventuais (R$34 mil), que auxiliam pessoas em situações de vulnerabilidade por ocasião de nascimento, morte, vulnerabilidade temporária e de calamidade pública. 

Sem a aprovação desta Lei, o município de Timon pode perder muito mais além desse repasse estadual. Já que esta Lei é exigência do Governo Federal, o município também pode ter os Recursos Federais bloqueados. Então, fica a pergunta: vale a pena, por um capricho político, deixar desassistidas tantas famílias timonenses que vivem numa situação de vulnerabilidade social?