Polícia
Secretário da PMT pode atrapalhar o atendimento de mil jovens da periferia. Deu BO na polícia
O educador de rua Francisco das Chagas Júnior, o Júnior MP3, coordenador do Movimento Pela Paz na Periferia, registrou, nesta quinta-feira (25/11), Boletim de Ocorrência na Delegacia do 21 DP, em Teresina, acusando o secretário de Assistência Social da Prefeitura de Teresina, Márcio Alan Cavalcante Moreira, de impedi-lo entrar no prédio (cuja cessão pública pertence ao MP3) em que estão alojados os venezuelanos (Leia abaixo, Nota Oficial da Semcaspi ).
O prédio em que estão os venezuelanos é do Estado e tem cessão pública por 20 anos para o MP3. No começo da pandemia foi emprestado verbalmente para a Prefeitura de Teresina abrigar os venezuelanos, mas sem prejudicar as atividades de aproximadamente mil jovens atendidos pelo Movimento pela Paz na Periferia.
Há alguns meses Júnior reclama que vem sendo impedido de realizar as atividades com os jovens teresinenses em situação de vulnerabilidade. Por último, foi barrado.
Caso o MP3 não realize as atividades com os jovens poderá perder um convênio de R$ 500 mil, além de convênios com faculdades e com a Polícia Rodoviária Federal.
A reportagem do walcyvieira.com não conseguiu falar com o secretário acusado. Disseram que a resposta deveria vir da organização do abrigo. Por sua vez, a diretoria estava em reunião, mas o espaço para a versão da Assistência Social da Prefeitura de Teresina está em aberto.
ATUALIZADA ÀS 08h48 min. Dia 26/11/2021
A Prefeitura de Teresina, através da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) encaminhou nota a respeito dos fatos narrados:
NOTA PARA A IMPRENSA
A Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) reforça que tem o seu fortalecimento e suas garantias baseadas na política de assistência social, em concomitância com a política de direitos humanos e de migração.
Desta forma, informamos que as tratativas pertinentes a todas estas políticas relatadas fazem parte de um contexto de coparticipação, onde a nação, o estado e o município têm iguais responsabilidades.
Os locais onde os venezuelanos estão acolhidos são, atualmente, cedidos pelo Estado do Piauí e existem regulamentos implementados tanto pelas políticas de garantia de direitos, quanto pela própria população de venezuelanos waraos.
Entre a Prefeitura Municipal de Teresina e o Governo do Estado do Piauí existem acordos firmados em relação a esta especificidade de acolhimento, que não foram alterados. Entende-se, desta forma, que o acordo continua firmado, respeitando as políticas de migração e uma política voltada para a população indígena.
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