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Política

Vereadores da oposição de Timon querem o atraso e entram para a história como “os mercenários”

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Em um feito jamais visto no Maranhão, uma câmara municipal se recusa a aprovar, através dos vereadores de oposição, uma lei orçamentária de gastos anuais. Ou seja, os super vereadores conseguem a façanha de fiscalizar até obras e ações que, sequer, foram executadas.

O palco dessa bizarrice jurídica acontece no município de Timon, Maranhão, precisamente na Câmara Municipal, presidida pelo vereador Uilma Resende, que, nesta quarta-feira (02/02), se reuniu por determinação judicial para votar a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2022 e rejeitou o orçamento que é, nada mais, nada menos do que uma simples previsão orçamentária que, pode ser executada ou não.

No entanto, a gestão pública municipal necessita, legalmente, de autorização do legislativo local, para executar gastos. Significa que o município de Timon ficará “engessado” durante todo o ano de 2022. Não pode executar os projetos de desenvolvimento para o município, já que os vereadores de oposição rejeitaram a LOA.

QUEREM QUASE R$ 1 MILHÃO

Os 11 vereadores que dão sustentação a base governista votaram favorável a LOA, mas a oposição conseguiu derrubar. Os mesmos vereadores de oposição vem pedindo que os repasses para a Câmara Municipal aumente de R$ 700 mil mensais para cerca de R$ 1 milhão. Como a gestão municipal acenou que esses R$ 300 mil a mais por mês atrapalha a administração de Timon, a retaliação vem na votação da LOA.

Os mesmos vereadores quer já rejeitaram a LOA 2022, por duas vezes, são os mesmos que não apresentam qualquer proposta para “melhorar a lei”. Fica claro que querem punir mesmo é a gestão de Dinair Veloso e conseqüentemente toda a população de Timon.

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