Política
Caso Uilma. Denunciado uso de nota falsa e MP pode chegar a crime organizado
Baseado em denúncia do jornalista Thiago Barros, o Ministério Público do Estado do Maranhão abriu investigação para apurar suposto crime de corrupção no caso da pintura do prédio da Câmara de Timon que teria custado R$ 148 mil aos cofres públicos, supostamente, sem a emissão de nota fiscal, no ano de 2022, no final da gestão de Uilma Resende. Nesta segunda-feira (11.12.2023), Thiago foi a Câmara pedir explicações ao ex-presidente da casa, vereador Uilma, para ele dizer como conseguiu uma nota fiscal um dia depois dele ter sido notificado pelo Ministério Público.
VÍDEO. O jornalista Thiago Barros
“Estou aqui porque o vereador debochou da minha pessoa em um vídeo que gravou para o Chumbo Grosso e repercutiu nas redes sociais. Agora eu quero saber de onde veio essa nota fiscal que até o valor é diferente do contratado. Fui atrás do endereço da empresa, em Caxias, e lá ela não existia. Busquei também um endereço dado em Teresina e também não existe”, disse Thiago Barros.
Diante dos fatos, Thiago Barros registrou Boletim de Ocorrência na Polícia Civil do Maranhão pedindo para as inconsistências da nota serem investigadas. “E se a Câmara Municipal de Timon não abrir também um processo de investigação estará prevaricando. Fiz oficio e estou aqui apresentando detalhes dos indícios de um verdadeiro crime organizado”, disse.
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A nota fiscal teria sido emitida fora das conformidades previstas no contrato para execução da obra. “No mais, isso é claro demais, como é que quatro anos antes a pintura do mesmo prédio custou R$ 29.317,38, saltando para o valor de R$148 mil em um ano de pré campanha eleitoral”.
VÍDEO. Thiago Carvalho, Corregedor
INCONSISTÊNCIA DA NOTA
1 – A nota fiscal apresentada por Uilma a Chumbo Grosso não existe (segundo Thiago Barro) na prestação de contas na Câmara Municipal, nem no TCE (a polícia vai investigar o caso).
2 – A nota (segundo Thiago Barros) surgiu 24 horas após Uilma ter sido notificado pelo MP-MA. Veja espelho abaixo.
3 – O valor da nota é R$ 148.500,50 (mesmo valor do contrato), enquanto o valor do empenho é R$ 148.500,00, portanto R$ 0,50. Thiago observa que quem fez a nota tinha apenas a informação do contrato e, possivelmente, não teve acesso ao empenho (o empenho fica na unidade pagadora – a Câmara).
O vereador Uilma Resende ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. O espaço para a versão dele está aberto no Portal walcyvieira.com.
CLIQUE ABAIXO E VEJA O EXTRATO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
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