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Morte na escola. Foi acerto de contas. ‘Coisa do mundo do crime’

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A Polícia Civil do Piauí já identificou o homem que matou, na tarde desta quinta-feira (22.02.2024), o jovem Maciel Medeiros da Silva, de 18 anos, no Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA) Maria do Carmo Reverdosa da Cruz, no bairro Itararé, zona Sudeste de Teresina. Foi certo de contas. Há poucos dias, o mesmo homem havia tentado matar Maciel.

O delegado Francisco das Chagas Costa, o ‘Baretta’, atendeu, por volta das 21h40 desta noite, a reportagem do Portal walcyvieira.com, e disse que o autor do crime deverá ser preso ainda no flagrante. “Contudo, eu posso afirmar que ele será preso”, disse.

“Baretta” explicou que o crime foi motivado e planejado fora do ambiente escolar. “Foi uma querela entre os dois no submundo do crime”, disse.

Para identificar o assassino, a polícia levantou a vida pregressa da vítima.

Um dia após completar 18 anos, Maciel foi conduzido a Central de Flagrantes. Ele estava com um celular roubado. Disse ter comprado por R$ 70,00 de um homem que havia sido assassinado na Vila Mariana.

No ano de 2023, chegou a ser investigado quando o Brasil viveu uma onda de ataques em escolas. A direção da unidade de ensino chegou a falar em expulsão dele, mas a família de Maciel conseguiu mantê-lo na mesma escola, através de ordem judicial, sob o compromisso de um irmão dele o acompanhar nos estudos.

A polícia acredita que o fato que pode ter determinado a morte do estudante foi ele ter ostentado arma de fogo nas redes sociais, o que o tornou bastante conhecido na Vila Mariana.

Foi o levantamento da vida pregressa de Maciel que ajudou a polícia identificar o autor, em poucas horas após o assassinato.

O delegado “Baretta” fez questão de repetir que o assassinato de Maciel foi arquitetado fora da comunidade escolar. “É coisa do mundo do crime”.

Foto: Roberto Araújo / Cidade Verde

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