CMEI Júlio Romão promove palestra educativa sobre dislexia para profissionais

O Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Júlio Romão, situado no bairro Gurupi, zona Sudeste de Teresina, reafirma seu compromisso com a educação inclusiva e o desenvolvimento integral dos alunos ao promover uma palestra esclarecedora sobre dislexia. A palestra, destinada aos professores e à equipe gestora da instituição, busca fornecer insights valiosos para lidar com esse distúrbio de aprendizagem e criar um ambiente acolhedor para todas as crianças.

Com um total de 291 alunos matriculados, o CMEI Júlio Romão atende também a 18 crianças com neurodeficiências, incluindo Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Transtorno de Oposição Desafiante (TOD).

A diretora do CMEI, professora Janine Melo, enfatiza a importância dessa iniciativa para preparar os professores e a equipe para identificar e lidar adequadamente com alunos que possam apresentar sinais de dislexia. “Nossa intenção é garantir que essas crianças recebam o suporte necessário para seu desenvolvimento cognitivo e educacional, evitando que se sintam incapazes e promovendo sua inclusão efetiva no sistema educacional”, afirma Melo.

A palestra foi conduzida pela psicóloga Kênia Martins e pela neuropsicopedagoga Gisele Sousa, ambas especialistas na área. O objetivo central foi sensibilizar a equipe escolar para identificar os primeiros sinais da dislexia, que geralmente surgem entre os 3 e os 6 anos de idade.

A dislexia é um distúrbio de aprendizagem que afeta o reconhecimento e a enunciação corretos das palavras. Os sintomas incluem atraso no desenvolvimento da fala, dificuldades na coordenação motora e desatenção persistente. No contexto escolar, os estudantes com dislexia podem enfrentar desafios como dificuldade em copiar conteúdo, problemas na leitura e escrita, limitações no reconhecimento de rimas e aliterações, desorganização no manejo do material e da rotina escolar, entre outros.

A ação do CMEI Júlio Romão não apenas aumenta a conscientização sobre a dislexia, mas também destaca o compromisso da instituição em oferecer uma educação inclusiva, atendendo às necessidades individuais de cada aluno e capacitando os educadores para desempenhar um papel fundamental na jornada educativa de todos.

Fonte: Ascom