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Depois da Covid, agora ? essa praga de gafanhotos. ? bem o Apocalipse!

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A amea?a de uma nuvem de gafanhotos com 30 km? e com potencial para causar um preju?zo di?rio de mais de R$ 1 milh?o no Rio Grande do Sul deixou autoridades do setor agr?cola e cidades da fronteira ga?cha com Argentina e Uruguai em alerta.

O plano de conting?ncia conta com 70 aeronaves espalhadas pela fronteira e mais de 400 em todo o estado, segundo o secret?rio de Agricultura, Pecu?ria e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Covatti Filho.

Usadas na avia??o agr?cola, as aeronaves lan?am defensivos agr?colas para combater a praga. O bombardeio de agrot?xicos gera apreens?o.

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“? preciso de uma estrutura gigantesca e temos que atacar de todas maneiras e de forma r?pida. Temos mais de cem profissionais t?cnicos ? disposi??o”, explica o secret?rio.

O plano de conting?ncia tem um custo previsto de R$ 600 mil para 21 dias e foi elaborado em parceria com o Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa).

A nuvem, que no in?cio da semana estava na Argentina a cerca de 115 km do munic?pio ga?cho de Barra do Quara?, agora est? a cerca de 110 km do estado. Por?m, o maior deslocamento foi em dire??o ao Uruguai. A nuvem est? em regi?o agr?cola de Entre Rios, na Argentina, a 20 km do Uruguai, segundo Ricardo Felicetti, chefe da Divis?o de Defesa Sanit?ria Vegetal da da Seapdr.

Uma proje??o da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) indica que, considerando a dire??o dos ventos, de Norte para Sul, a nuvem pode n?o ingressar em territ?rio ga?cho. O Mapa monitora tamb?m uma segunda nuvem, formada no Paraguai.

Barra do Quara?, a 608 km de Porto Alegre, ? localizada na tr?plice fronteira, com divisa tanto com a Argentina como com o Uruguai.

Apesar da possibilidade dos gafanhotos n?o entrarem no pa?s, o prefeito Iad Choli (PSB) est? apreensivo. “Nossa cidade ? grande produtora de arroz. Por?m, neste per?odo estamos na entressafra, quando cresce o pasto. Se a praga ataca o pasto, o gado fica sem comida e tem perda de peso, afeta toda economia”, diz Choli.

Mesmo com o al?vio moment?neo, os trabalhadores rurais agora se solidarizam com os vizinhos uruguaios, que podem ser afetados pela nuvem. “N?o quer?amos que atingisse pa?s algum, o que a gente n?o quer pra gente, n?o quer para outros tamb?m”, diz Id?lcio Pilar Rodrigues, presidente do Sindicato Dos Trabalhadores da Agricultura Familiar e Assalariados Rurais (Sintraf) de Barra do Quara?.

Fonte: Folha Press

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