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Óia aí, até a produção de caju tá aumentando que é uma beleza no PI

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Castanha, cajuína, suco, doce e polpa: esses são alguns dos produtos oriundos do caju. Atualmente, o Piauí tem tido um crescimento na produção do pedúnculo e seus derivados, sendo, atualmente, o detentor da segunda maior área ocupada com cajueiro no Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a área ocupada com cajueiro no Brasil é estimada em 425,2 mil, sendo 63,9% no Ceará; 17,2% no Piauí; e 11,7% no Rio Grande do Norte.

Dentre as ações da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) para estimular a cajucultura está a  distribuição de mudas de caju. Anualmente, há distribuição de mudas  para organizações de agricultores familiares, cooperativas e associações. Atualmente a SAF atua com o objetivo de ampliar o número de viveiros para diversas regiões do estado, possibilitando que a muda se desenvolva melhor.

De acordo com o superintendente de Ações de Apoio à Agricultura Familiar da SAF, Clébio Coutinho, os territórios Chapada Vale do Itaim e Vale do Guaribas, no semiárido piauiense, representam a maioria da área plantada no Piauí.

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“É uma atividade que tem uma importância muito grande, principalmente na região do semiárido do estado, onde se concentram os territórios Chapada Vale do Itaim e Vale de Guaribas, que representam em torno de 52% da área plantada. É uma atividade geradora de renda. Nos últimos anos, a cajucultura tem tido uma representação maior da agricultura familiar”, disse.

A castanha é o produto de maior valor agregado, mas o pedúnculo pode ser utilizado de diversas maneiras, como na produção de sucos, cajuínas e doces. O caju é um dos principais frutos produzidos pelos agricultores e agricultoras familiares em todos os territórios de desenvolvimento do estado.

Na comunidade Chapada da Baliza, localizada no município de Jaicós, a cajucultura é uma das atividades agrícolas predominantes que gera renda na casa de muitas famílias. Uma dessas casas é do agricultor José Augusto de Sousa, que comercializa o caju e conta com os seus familiares para auxiliar na produção.

“Eu comecei a plantar caju em 2014, e desde então o cajucultura aqui é a nossa renda principal, eu , minha esposa, meus dois filhos cuidamos de toda produção, com o caju nós fazemos o doce, fazemos a rapadura, fazemos a cajuína. De maneira, que com essa variedade, fica mais fácil gerar mais lucros e sustentar minha família”, falou.

Fonte: Ascom / Repórter: Giovana Gomes / Fotos: Felipe Soares

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