Política
Lula e WD constatam que Governo estava matando crianças indígenas de fome

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, desembarcou neste sábado, 21.01, para, ao lado presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhar a rede de suporte do MDS ao povo Yanomami. O objetivo do governo é agir de forma emergencial; levantar informações e traçar metas imediatas para o enfrentamento da crise social e de saúde daquela população. Os Yanomami estão diante de uma crise que envolve insegurança alimentar e social, doenças infecciosas e altos índices de desnutrição.
O ministro registrou que já chegaram a Roraima cerca de cinco mil cestas de alimentos, um total estimado em 80 toneladas. Elas vieram do Amapá em aviões da FAB, e correspondem a uma parceria entre MDS, Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Funai, Ministério dos Povos Indígenas, Ministério da Saúde e Forças Armadas. O trabalho de estocagem e distribuição das cestas já teve início.
“É uma vergonha presenciarmos indígenas morrendo de fome no país que é o quarto maior produtor de alimentos do mundo. As equipes indígenas e as autoridades de Roraima disseram que ainda não se sabe ao certo quantas pessoas morreram neste genocídio, agravado por ser dentro de um território Yanomami, de proteção e responsabilidade federal, que permitiu garimpo ilegal, mercúrio contaminando as águas e presença do crime organizado”, afirmou Wellington Dias. “Foram a indiferença e o descaso do governo Bolsonaro que mataram o povo Yanomami. Agora chegamos para dar as mãos e trabalhar muito para estancar as mortes. Há muitos em situação crítica”, completou.
A visita do presidente e do ministro ocorreu após o estabelecimento de um comitê integrado entre ministérios e a declaração da situação de emergência de saúde pública na região para enfrentar à desassistência sanitária no território Yanomami.
O Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami foi oficializado na sexta-feira, 20.01, pelo Decreto nº 11.384, publicado no Diário Oficial da União. O grupo envolve, além do MDS, as pastas da Saúde, dos Povos Indígenas, da Defesa, da Justiça e Segurança Pública e de Gestão e Inovação em Serviços Públicos.
Durante a visita a Boa Vista, o ministro se encontrou com o líder indígena Davi Kopenawa, que elencou a série de prioridades que precisam ser enfrentadas em caráter de emergência. “A nossa prioridade é cuidar de saúde. A gente não tem médico, fica dois, três meses esperando atendimento”, disse, ao relacionar ainda demandas na área da educação, como escolas mais próximas e apoio social à comunidade.
Fonte: Ascom MDS – Foto: Divulgação MDS
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