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Ação da Cidadania ajuda o ministro Wellington Dias na Causa Yanomami
A Ação da Cidadania garantiu o envio emergencial, ao longo desta semana, de 17 toneladas de alimentos para atender o Povo Yanomami, em Boa Vista. A iniciativa se junta à força-tarefa do Governo Federal que fornece o suporte e o atendimento em saúde, logística integrada e segurança alimentar.
As doações foram confirmadas durante reunião entre o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e o diretor-executivo da Ação da Cidadania, Rodrigo Kiko Afonso, nesta terça-feira (24.01), em Brasília.
A Ação da Cidadania, fundada em 1993 pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, iniciou no último sábado (21.11) a campanha SOS Yanomamis. Até o momento, já foram arrecadados o equivalente a 50 toneladas de alimentos.
Durante a reunião, foram tratadas ações de cooperação para o enfrentamento à fome e à miséria do povo indígena. Além do diálogo com o MDS, a Ação da Cidadania também está trabalhando com o comitê local de Roraima e avaliando com a Funai e as entidades locais as próximas necessidades de remessas e os apoios necessários para o curto e médio prazos.
Para quem deseja contribuir na ação em prol do Povo Yanomami, as doações podem ser realizadas pelo PIX [email protected] ou pelo site www.acaodacidadania.org.br.
No encontro ainda foi debatida a importância da mobilização social e da contribuição de organizações da sociedade civil na promoção da alimentação saudável e no fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
Possíveis formas de cooperação, como a contribuição que os comitês locais da Ação da Cidadania podem dar para a busca ativa de pessoas que não estão sendo atendidas pelos programas sociais foi outro tema tratado.
A secretária de Combate à Fome, Valéria Burity, a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Lilian Rahal, ambas do MDS, a gerente de Políticas Públicas da Ação da Cidadania, Mariana Macário, e a pulso público Consultoria em Políticas Públicas, Andresa Porto, também estiveram na reunião.
Força-tarefa
A estimativa é de que mais de 540 indígenas, entre eles muitas crianças e idosos, tenham morrido de causas evitáveis (como pneumonia, gripes e quadros de diarreia) nos últimos quatro anos na Terra Indígena Yanomami.
Diante desse quadro, o Governo Federal estabeleceu o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami. O grupo envolve, além do MDS, as pastas da Saúde, dos Povos Indígenas, da Defesa, da Justiça e Segurança Pública e de Gestão e Inovação em Serviços Públicos.
A prioridade, num primeiro instante, é garantir assistência médica emergencial, cuidar de graves quadros de desidratação e desnutrição, levar cestas de alimentos adaptadas à realidade regional e retomar, aos poucos, a rede de proteção ao Povo Yanomami. Uma ação articulada que envolve MDS, Funai, Forças Armadas e ministérios da Saúde, dos Povos Indígenas, da Justiça e Segurança Pública e dos Direitos Humanos.
A região congrega cerca de 78,5 mil indígenas em 719 comunidades, de acordo com informações do governo de Roraima. Até a segunda-feira (23.01), cinco mi cestas de alimentos, o equivalente a 80 toneladas foram entregues pela força-tarefa.
Fonte: Ascom / MDS – Foto: Roberta Aline / MDS
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