Parnaíba polarizada: Lula e Rafael contra Mão Santa e Bolsonaro

A campanha política que disputa a Prefeitura de Parnaíba, litoral do Piauí, está polarizada entre o time do povo (do presidente Lula e do governador Rafael Fonteles), representado por Dr. Hélio, e o grupo dos bolsonaristas (de Mão Santa e Jair Bolsonaro), representado por Francisco Emanuel, braço direito do prefeito Mão Santa e da deputada Gracinha.

Do lado de Emanuel, o palanque é formado por Mão Santa, seu fiel amigo, Jair Bolsonaro (ex-presidente), e demais integrantes da equipe do prefeito.

Bolsonaro é tão próximo do grupo de Mão Santa que foi agraciado com diversas homenagens na gestão do prefeito.

Até mesmo depois de perder a eleição para Lula, Bolsonaro esteve em Parnaíba com Mão Santa e seu grupo político.

Bolsonarismo não se cria em Parnaíba

Nas urnas, o Time do Povo já derrotou o bolsonarismo em Parnaíba na eleição estadual passada, quando Rafael Fonteles venceu, por grande maioria, o candidato Sílvio Mendes, de Jair Bolsonaro.

A situação dos amigos e aliados de Mão Santa se complicou mais depois que o governador Rafael Fonteles transformou o Estado, e também Parnaíba, num canteiro de obras, realizando o sonhos de mais de um século.

Orgulho da forma Mão Santa de ser

Francisco Emanuel diz aos quatro cantos que tudo que sabe em política aprendeu com Mão Santa, a quem é fiel pela oportunidade.

E quem é Mão Santa?

Um homem de muito blá blá blá. Único governador cassado no Piauí por práticas não republicanas. Um gestor populista. Quando governador do Piauí, atrasava salários dos servidores, cortava gratificações. Enfrentou inúmeras greves de servidores insatisfeitos. Não deixou, sequer, uma obra estruturante. O nepotismo no governo Mão Santa foi outro destaque nacional (em quase sete anos à frente do governo do Piauí nomeou diversos familiares para cargos no primeiro escalão: sua esposa presidiu o Serviço Social do Estado e após sua saída do governo foi eleita sua primeira suplente no Senado Federal. Francisco de Assis de Moraes Souza Júnior, o “Júnior”, foi chefe da Casa Civil. Outro que ocupou uma posição de destaque em seu governo foi seu irmão, Paulo de Tarso de Morais Sousa, nomeado secretário de Fazenda. Outro de seus irmãos, Moraes Souza, foi secretário de Indústria e Comércio).

Mão Santa é lembrado apenas como o governador que ‘se estabacava’ caminhando do Palácio de Karnak para a casa dele, em atos de estremo populismo.

Foto: Alan Santos / PR